Frankenstein Jr

Em 1966  Hanna e Barbera criaram uma animação baseada no romance do Moderno Prometeu, escrito por Mary Shelley em 1817, onde a escritora britânica narra a história de Victor Frankenstein, e do seu  monstro de laboratório. Mesmo se tratando de um romance aterrorizante, a figura amável do Monstro já tinha uma aproximação grande com o público infantil e a idéia de transformá-lo em super-herói e fazê-lo lutar pelo bem foi usada por Hanna e Barbera no desenho intitulado  Frankenstein Jr..  A animação transforma o monstro do livro num gigantesco robô com super poderes, pronto para combater todos os tipos de vilões.
Frankenstein Jr. estreou na televisão dividindo o horário com o popular desenho animado Os Impossíveis. Cada programa de meia hora trazia apenas um episódio de Frankenstein Jr. exibido entre dois do trio de heróis. Dez anos depois, em 1976, a série voltaria ao ar como coadjuvante, ao lado do desenho Space Ghost.
No desenho,  Frankenstein Jr. foi criado pelo jovem cientista Bob Conroy (um garoto dotado de uma grande inteligência) com uma pequena ajuda de seu pai, o  experiente cientista Dr. Conroy , conhecido mundialmente pelos serviços prestados a toda comunidade científica. O gigantesco robô possuía grandes habilidades, como voar através de jatos embutidos em seus pés, além de poder emitir raios destruidores através dos dedos das mãos. Assim, quando o mundo estava correndo perigo, o pequeno Bob apontava seu anel de controle remoto e ativava Frank, sentava no ombro do robô e os dois saíam pela enorme porta do laboratório para combater o mal, sempre com Bob dando dicas ao Frank de como proceder na luta. A relação de amizade do menino com o Gigante Robô, era outro ponto alto da série, bem no estilo Vingadores do Espaço.
Apesar das mudanças na história de Mary Shelley para trazer a obra mais para o mundo infantil, muitos elementos do original ainda estão lá. O laboratório da família Conroy, por exemplo, está localizado numa alta montanha em um lugar desconhecido e sombrio, que somente pode ser alcançado pelo alto, lembrando bastante o castelo do Dr. Frankenstein.
No Brasil, o desenho teve uma boa repercussão e foi exibido em várias épocas e emissoras, também ao lado de Os Impossíveis. O sucesso em nosso país rendeu histórias em quadrinhos, quando foi publicado pela Editora Cruzeiro, em 1967 e 1968, no almanaque "Heróis da TV",  juntamente com outros personagens da Hanna Barbera.

Fonte:

InfanTv

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